Uma verdadeira obra, que a Peugeot quer fazer chegar nas alturas. Os sinais que remetem a carros alemães não param por aí. Ao entrar no 508, o motorista perde alguns segundos até encontrar o botão de partida do seu lado esquerdo, assim como manda a tradição nos Porsches. É o primeiro de uma série de recursos que tornam o 508 um carro especial. Outro é a alavanca do câmbio, de visual ímpar e excelente pegada – servida à mão do motorista pelo console mais elevado. E a linha que vai do painel de instrumentos, com velocímetro e conta-giros em peças separadas, até a extremidade direita lembra claramente o Volkswagen Passat. O motor digno de um belo carro, e o mesmo THP (Turbo High Pressure) que apareceu duas vezes: no Citroën DS3 e no BMW Série 1. Brilhante em carros compactos – ele também aparece em toda a gama Mini –, o pequeno bloco de 165 cavalos e 24,5 kgfm de torque pode parecer inadequado a um sedã de 4,79 m de comprimento. Puro preconceito: o 508 anda tanto quanto o antigo V6 do 407, bebendo menos.
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